Instrumentos

Instrumentos
Bem Vindo ao blog musical

25 de set. de 2011

Instrumentos musicais

O instrumento musical é um objeto, construído com o propósito de produzir musica. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia.
Veja agora os instrumentos musicais por categoria:

24 de set. de 2011

Metais

O trompete
O trompete é um instrumento musical em que o som é produzido pela vibração do ar. O som é produzido pelos lábios (e não pelo bocal), que actuam como palhetas duplas. É um tubo cilíndrico, curvado sobre si mesmo e nas extremidades situam-se o bocal e a campânula.As notas também são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no trompete. Este instrumento musical é utilizado em vários géneros musicais, desde o mambo e a salsa, ao maracatu rural e ao ska, mas é mais utilizado na música clássica e no jazz.
 Tipos de trompete
Trompa

A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais e consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cónico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo como uma mangueira, e munido de três ou quatro chaves, de acordo com o modelo. O trompista acciona as chaves com a mão esquerda e com a mão direita dentro do pavilhão ajuda a controlar o fluxo de ar dentro do instrumento, e é pela acção que as notas são produzidas em diferentes alturas e timbres.
É um instrumento dificílimo de tocar: o trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos da mão direita e a própria respiração.

Trombone    

Trombone
O trombone é um instrumento musical da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba.
Os trombones são utilizados em vários géneros musicais, como Música Clássica, Jazz entre outros.
Há duas variedades de trombone, quanto à forma:
 Trombone de Pisto:
Utiliza pistos mecânicos como o trompete;









 Trombone de Vara: Possui uma válvula móvel (vara), que, ao deslizar, altera o tamanho do tubo, mudando a nota.
 

A família do trombone apresentava originalmente os instrumentos Soprano, Contralto, Tenor, Barítono e Baixo. Com a evolução da música, alguns tipos foram sendo abandonados. O Romantismo consagrou o trombone tenor como o mais nobre da família.
Saxotrompa
 




Uma Saxotrompa (ou Sax-horn, como é mais conhecida no Brasil) é um instrumento de sopro que pertence à família do mesmo nome.

Barítono
O barítono é um instrumento musical pertencente à família das saxotrompas
Foi inventado por Adolphe Sax em 1848.





Tal como toda a família das saxotrompas, o barítono tem como base a trompa de postilhão, à qual foi adicionada um sistema de pistões.
 Eufônio 


 
O eufônio ou bombardino é um aerofone da família dos metais
O eufónio é frequentemente confundido com o barítono . Contudo, o barítono pertence à classe das saxotrompas (tubo mais estreito, bocal mais semi-esférico), enquanto o eufónio pertence à classe das tubas (tubo mais largo, bocal mais profundo).
O nome do instrumento provém da palavra Euphonium que significa "som bonito". Assim é chamado por ter o timbre mais suave e "redondo" que o do trombone Usualmente tem 4, 5 ou 6 válvulas e também é conhecido como tuba tenor. A sua extensão é semelhante à do trombone e à do fagot, alcançando 4 oitavas.


Tuba

A tuba é um instrumento musical de sopro pertencente à família dos metais. Esta é constituída por um tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo que termina numa campânula em forma de sino, um bocal e de três a cinco pistões.
Existem tubas de vários tamanhos: tenor (eufônio), baixo ou ainda, contrabaixo.
A maioria das tubas podem possuir 3 ou 4 pistos ou válvulas e o 4.º pisto facilita ao músico adicionar uma oitava mais grave em seu reportório.
Os tipos de Tubas mais conhecidos são:

Ø Tuba de marcha (tubas com a tubagem horizontal, foi criada com o objectivo de facilitar o transporte em marchas);



Ø Helicon (tubas com forma circular);






Ø Sousafone (tubas que evoluíram a partir do Helicon circular, porém a tubagem termina em "S" e a campânula é bem maior.
 

Sax sofone

Também conhecido simplesmente como sax, é um instrumento de sopro inventado em 1840 e patenteado em 1846 pelo belga Adolphe sax, um respeitado fabricante de instrumentos, que viveu na França no séc XIX Embora seja feito de metal, o saxofone pertence à família das madeiras, pois seu som é emitido a partir da vibração de um instrumento de palheta de madeira que fica fixada à boquilha
Tipos de sax
Soprano, armado em Si♭

Alto ou contralto, em Mi♭

Tenor, em Si♭

Baritono, em Mi♭

Há porém outros modelos mais raros e utilizados em grupos específicos:
Soprillo em Sib de fabricação exclusiva
Saxofone sopranino, em Mib(antigamente também em fá)
Soprano, em Dó (não transpositor), também conhecido como Sax Agudo em Dó ou Sopraníssimo.
Saxofone alto em fá(conhecido como Mezzo-soprano e não fabricado mais)
"Melody", tenor em Dó (transpositor à oitava)
Barítono em Fá
Baixo em Dó e Sib(hoje só se usa em Sib)
Contrabaixo, em Fá e Mi♭(hoje usa-se em Mib)
Tubax contrabaixo em Mib de fabricação exclusiva alemã
Saxofone sub-contrabaixo em Sib

Madeiras


Clarinete
O clarinete ou clarineta é um instrumento musical de sopro constituído por um tubo cilíndrico de madeira (também existem modelos de outros materiais), com uma boquilha cônica de uma única palheta e chaves (hastes metálicas, ligadas a tampas para alcançar orifícios aos quais os dedos não chegam naturalmente). Possui quatro registros: grave, médio, agudo e superagudo.

Tipos de clarinete
A família do clarinete é composta por vários instrumentos:
Clarineta Sopranino . Em Láb - 1 oitava mais aguda que a requinta.
Clarineta Requinta - Em Eb (Mib) ou em D (Ré) - 1 quarta mais aguda que o soprano. A Requinta em Ré é antiga e incomum hoje em dia.
Clarineta Soprano (clarineta padrão) - o mais comum - geralmente afinado em C(Dó),Bb(Sib),A(Lá)
Clarineta Basset - Em A (lá) - muito usado em concertos para clarinete em lá, sobretudo no concerto de Mozart e quinteto de Mozart, este clarinete atinge notas de mais graves além do registro usual da clarineta padrão.
Cor de basset ou Corno Basseto - espécie de clarinete em Fá, tem o corpo ligeiramente diferente (curvo ou angular), muito usado por Mozart, mas caiu em desuso, apesar de ter sido usado por R. Strauss em Elektra, por exemplo.
Clarinete Alto - Em Eb (Mib) - 1 quinta mais grave que o soprano
Clarinete Baixo ou Clarone - Em Bb (Sib) - 1 oitava mais grave que o soprano
Clarinete Contra-Alto ou Clarone Contra-Alto - Em Eb (mib) - 1 quinta mais grave que o Clarone e 1 oitava mais grave que a clarinete-alto.
Clarinete Contra-Baixo ou Clarone Conra-Baixo - Em Bb (Sib) - 2 oitavas mais grave que o soprano.
Clarinete OctoContra-Alto - Em Eb (mib) - 1 quinta mais grave do que o Contra-Baixo, 2 oitavas mais grave do que o clarinete-alto.
Clarinete OctoContra-Baixo - Em Bb (Sib) - 3 oitavas mais grave que o soprano.
 

    Oboé       
O oboé é um instrumento musical de sopro de palheta dupla da família das madeiras. O corpo do oboé é feito normalmente de madeira (ébano, jacarandá) e tem formato ligeiramente cônico - alguns instrumentos mais recentes têm sido feitos de plástico. Tem uma palheta dupla. Uma pequena e delgada tira de uma cana especial é dobrada em dois e um pequeno tubo de metal (staple) é colocado entre os dois lados da tira dobrada, a qual é então passada em volta do tubo e firmemente amarrada a ele. A parte dobrada da tira é cortada e as duas extremidades, delicadamente desbastadas, constituindo então a palheta dupla. O tubo de metal encaixa-se em uma base cortiça que é firmemente fixada na extremidade superior do oboé.
Família do oboé
Outros instrumentos da família do oboé são o oboé piccolo em Fá, o oboé d´amore  em Lá, o oboé baixo em Dó (chamado oboé barítono em França) e o oboé contrabaixo em Dó.

Instrumentos musicais


Violino
Desenvolvido no século XVI pelos italianos Andrea Amati, de Cremona, e Gasparo da Salò, de Brescia, a partir do aperfeiçoamento do primitivo instrumento de 3 cordas, parece, à primeira vista, que, dessa época até os dias de hoje, o violino não sofreu transformações em sua estrutura. No século XVI, eram comuns violinos menores, como os chamados "pochette", usados pelos mestres de dança e que eram guardados nos bolsos (poches) de suas casacas.
Na verdade, porém, a partir das inovações introduzidas por Antonio Stradivarius, por volta de 1700, o instrumento passou por pequenas mas significativas mudanças estruturais, para que pudesse atender às necessidades das sucessivas gerações de compositores e intérpretes. No século XIX, o surgimento das grandes salas de concerto e o aparecimento da figura do "virtuose" levaram às alterações que lhe deram a feição definitiva e que redundaram num timbre mais volumoso e brilhante.
De aparência simples, é um instrumento de extraordinária complexidade, composto de quase 70 peças diferentes. Constitui-se basicamente de 4 cordas, afinadas em quintas (mi4, lá3, ré3 e sol2) e que atingem mais de 4 oitavas e meia, uma caixa de ressonância em forma de oito e um braço preso à caixa por um cepo. No interior da caixa, há há uma prancheta chamada "cadeira" e um pequeno cilindro vertical denominado "alma". Ambos têm por finalidade melhorar a sonoridade, além de dar mais solidez à parte superior da caixa de ressonância, o "tampo harmônico", em cuja parte central encontra-se o "cavalete", por onde passam as cordas.
O violino, o mais agudo e versátil instrumento de cordas, é indispensável na orquestra sinfônica e no quarteto de câmara.
 
Viola
Estruturalmente idêntica ao violino, embora de dimensões um pouco maiores, a viola, derivada da chamada "viola de braço", integra regularmente a orquestra sinfônica e o quarteto de câmara. Seu timbre é ligeiramente mais grave que o do violino (uma quinta abaixo) e suas 4 cordas são, como no violino, afinadas em quintas (dó2, sol2, ré3 e lá3).
Suas origens parecem remontar ao século XVI na Itália. As primeira violas modernas de que se tem conhecimento foram fabricadas por Andre Amati e Gasparo da Salò e possuíam dimensões um pouco maiores do que as atuais. No século seguinte, Stradivarius e Andrea Guarnerius criaram modelos de tamanho mais reduzido, que se firmaram através dos séculos.
A partir de Haydn e Mozart, a viola ganhou importância como instrumento de câmara e sinfônico. No século XIX, foi valorizada por Berlioz e Richard Strauss, que compuseram solos do instrumento. No século XX, no entanto, é que surgiram as primeiras obras para viola desacompanhada, como as sonatas de Paul Hindemith.

Violoncelo



Construído no século XVI, à maneira do violino e para ser tocado como a viola de gamba, pelos mestres italianos Andres Amati, Gasparo da Salò, Maggini e outros, esse instrumento de timbre grava e aveludado tinha a função de reforçar os baixos da orquestra.
Em seus primórdios, exercia papel secundário, sendo utilizado ora como baixo contínuo, juntamente com o cravo, ora como simples pedal da orquestra. Somente a partir do final do século XVII é que se firmou como instrumento solista, substituindo a "viola de gamba".
De estrutura semelhante à do violino e à da viola, diferencia-se destes pelo comprimento (1,19 m.), como também pela caixa de ressonância, proporcionalmente mais funda. Possui 4 cordas afinadas uma oitava abaixo das cordas da viola, também em quintas (dó1, sol1, ré2 e lá2), e seu registro médio é de 3 oitavas e meia.
A princípio, o corpo do violoncelo variava de dimensões.

Contrabaixo



O mais grave e maior instrumento de cordas e arco, o contrabaixo surgiu também no século XVI, na Itália, modelado a partir do "violone", instrumento de cordas medieval. No decorrer dos séculos, foram feitas várias experiências no tocante a suas dimensões, estrutura da caixa de ressonância e número de cordas.
O contrabaixo usado atualmente mede 1,82 m. de comprimento e possui 4 cordas afinadas em Quarta (mi, lá, ré e sol). Seu registro médio é de pouco mais de duas oitavas, começando pelo "mi" mais grave da escala. Para solos, utiliza-se, muitas vezes, um instrumento um pouco menor, que apareceram no século XVII. Às vezes, podem ter uma Quinta corda, afinada em Dó superior.
Para sua execução, empregam-se dois tipos de arco: o francês, mais comum, e o Simandl ou Dragonetti, de empunhadura especial, que proporciona maior peso do arco sobre as cordas do instrumento, extraindo delas um som mais forte e homogêneo. Em geral na música popular e, com menos freqüência, na erudita, é executado sem o uso do arco, com as cordas sendo dedilhadas ( "pizzicato" ).
Indispensável na música sinfônica, o contrabaixo tem por função básica reforçar os baixos da orquestra. Raramente funciona como solista.